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Fado Portugues

Fado Português

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O Fado nasceu um dia

quando o vento mal bulia

e o céu o mar prolongava

na amurada dum veleiro

no peito dum marinheiro

que, estando triste, cantava

que, estando triste, cantava



Ai, que lindeza tamanha

meu chão , meu monte, meu vale

de folhas, flores, frutas de oiro

vê se vês terras de Espanha

areias de Portugal

olhar ceguinho de choro



Na boca dum marinheiro

do frágil barco veleiro

morrendo a canção magoada

diz o pungir dos desejos

do lábio a queimar de beijos

que beija o ar, e mais nada

que beija o ar, e mais nada



Mãe, adeus. Adeus, Maria

Guarda bem no teu sentido

que aqui te faço uma jura

que ou te levo à sacristia

ou foi Deus que foi servido

dar-me no mar sepultura



Ora eis que embora outro dia

quando o vento nem bulia

e o céu o mar prolongava

à proa de outro veleiro

velava outro marinheiro

que, estando triste, cantava

que, estando triste, cantava



Ai, que lindeza tamanha

meu chão , meu monte, meu vale

de folhas, flores, frutas de oiro

vê se vês terras de Espanha

areias de Portugal

olhar ceguinho de choro
youyang0119 2017-5-18 | 悬赏中 总谱 拨片:10 回复